Acompanhar o crescimento das crianças através das fábulas
«Ciripó é um gatinho muito curioso, do pelo bem lúcido, todo preto. O que ele mais gosta é de andar por aí e dar uma de curioso. É um grande intrometido, mas tem também muitos medos, sobretudo do escuro e da noite».
Está aí um breve retrato de Ciripó, o gatinho tímido e covarde que se torna protagonista, junto aos seus amigos, outros filhotes, de tantas fabulosas aventuras. No curso dessas aventuras, Ciripó deve confrontar-se com as dificuldades típicas do crescimento: medos, inseguranças e armadilhas de vários tipos.
São as mesmas dificuldades com as quais devem confrontar-se as crianças durante seu desenvolvimento. Por isso, as leituras das fábulas de Ciripó permitem que as crianças se identifiquem com o seu protagonista e encontrem uma resposta para as próprias inseguranças e preocupações, sentindo-se menos sozinhos.
Como nascem as fábulas de Ciripó
As fábulas de Ciripò nascem da fantasia de Giuseppe Maiolo e Giuliana Franchini, dois psicoterapeutas da idade do desenvolvimento, que as pensaram como instrumento terapêutico para crianças com dificuldade, capaz de entrar em contato e interagir com o mundo interior dos pequenos. O objetivo é o de desenvolver narrações úteis e fazer com que as crianças cresçam de forma segura e autônoma.
As primeiras histórias foram escritas junto com as crianças, porque elas se inseriam na narração do psicoterapeuta, adicionando elementos pessoais e fazendo com que, desse modo, pegasse uma direção ao invés de outra. Em um segundo momento, eram os dois psicoterapeutas a inventar as histórias que, a partir das experiências infantis que conheciam muito bem, foram explorar as emoções e os sentimentos comuns, estimulando nas crianças a construção de mapas emocionais.
Como usar os livros com as fábulas de Ciripó
As fábulas de Ciripó foram pensadas para serem lidas por um adulto – pais ou educadores – junto à criança. A sugestão para o adulto é ler a história buscando interpretá-la através do tom de voz, das expressões faciais e da mímica gestual. Esse tipo de leitura não requer absolutamente nenhuma especialização ou técnica específica. É preciso que haja apenas a disponibilidade do adulto de entrar em contato com a fantasia da criança através de sua própria criança interior.
Os livros com as aventuras de Ciripó
Histórias para aprender a estar bem consigo mesmos
Nesse livro se fala de emoções como a tristeza, a raiva, a nostalgia e de como o gatinho Ciripó as vivencia e as supera. As emoções de Ciripó são comuns a todas as crianças, que muito frequentemente não sabem gerenciá-las. A leitura desses contos ajuda as crianças a entender o que experimentam e a exprimir seus estados de espírito.
Ciripó e seus amigos corajosos
Pequenas histórias para vencer grandes medos
Nesse livro, Ciripó enfrenta alguns dos medos mais comuns que acompanham as crianças durante o crescimento, como o medo do abandono ou de não serem aceitos. Através dessa leitura, as crianças adquirem uma maior confiança, compreendendo que os eventos difíceis são importantes para nos tornarmos grandes.
Ciripó, valentões e valentonas
Histórias de bullying e cyberbullying
Nos livros reunidos neste livro, Ciripó, ao lado da irmã Bafudinha, se encontra na luta com os segredos que se tornam sempre mais difíceis de se guardar e com os traiçoeiros perigos escondidos atrás de um dos maiores recursos do nosso tempo: a navegação na internet.
O gato covarde-corajoso que ajuda as crianças com as fábulas
Nessas aventuras, o gato Ciripó se depara com o enfrentamento dos mesmos medos que as crianças vivenciam cotidianamente em seu percurso de desenvolvimento: o medo de crescer, os medo dos pais se separarem, o medo da escola, o medo de ter pesadelos, o medo da separação daquilo que é diferente e de não ser aceito.
Jogar e inventar histórias com as emoções
Partindo da narração das novas aventuras de Ciripó, esse livro propõe um percurso de educação para crianças a partir dos 6 anos, descrevendo também o método útil para inventar novos contos junto com as crianças. Os pequenos, depois de ler a história, podem se colocar no lugar do gatinho preto e jogar com as cartas coloridas anexadas ao livro, aprendendo a conhecer e gerenciar as próprias emoções.