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O aluno hiperativo em sala de aula

Problemas de comportamento e estratégias educacionais

Produto: Livro

ISBN: 978-88-7946-410-9






Considerando os dados sobre a incidência da hiperatividade em idade escolar, resulta evidente que em quase todas as salas de aula, da educação infantil ao ensino médio, há um ou dois alunos com este tipo de problema. Há alguns anos atrás as crianças que apresentavam tais características eram rotuladas como “temperamentais”, ou como afetadas por “desarmonia evolucional”. A expressão “aluno com déficit de atenção e hiperatividade” surgiu em tempos relativamente recentes na linguagem escolar. Mas quando podemos dizer que uma criança é realmente hiperativa e quando, ao contrário, se trata apenas de uma criança vivaz, desobediente ou simplesmente mal-educada? O presente manual procura responder a tais quesitos, fornecendo antes de mais nada, aos professores, instrumentos  que possam consentir uma avaliação comportamental do aluno e várias possibilidades educacionais voltadas aos comportamentos problemáticos. Muitos entre os sujeitos identificados como hiperativos apresentam também várias características positivas além da hiperatividade: alguns são bem dotados do ponto de vista intelectual, são muito intuitivos e até criativos. Porém, geralmente o ambiente circunstante (a família, a escola, o grupo de coetêneos) não está exatamente pronto para acolher positivamente crianças que apresentam características de hiperatividade e impulsividade. O distúrbio se cria geralmente pelo encontro-conflito entre uma criança que assume determinadas modalidades de comportamentos e um ambiente despreparado para reagir do modo mais adequado. Um ponto crucial torna-se a relação entre a criança hiperativa e os colegas de sala. Muitos alunos com dificuldades comportamentais de fato tendem a desviar a simpatia dos colegas por conta da sua agressividade ou pela sua impetuasidade e impulsividade. Um dos objetivos deste manual é fornecer um auxílio concreto para superar estas incompreensões. Além disso, muitas vezes o professor pode se sentir ameaçado na própria imagem e na própria autoestima, por causa das dificuldades que encontra ao conter o comportamento do aluno. Isto pode levar a uma diminuição progressiva da capacidade de autocontrolar as próprias reações em relação à criança e a um incremento dos comportamentos punitivos. E se o aluno ainda manifesta comportamentos agressivos com relação aos colegas, o professor viverá num estado contínuo de ansiedade no que tange à segurança dos outros alunos. O texto propõe pocedimentos específicos para potencializar a capacidade de autocontrole emocional dos professores e descreve estratégias específicas de mudança de comportamento a aplicar em sala de aula. A atuação sistemática e precisa dos métodos descritivos favorece a instauração de uma relação positiva com a criança hiperativa, além de levar a uma melhora geral do clima em classe. Ainda que a hiperatividade, a impulsividade e a desatenção possam não ser totalmente eliminadas, muitos alunos conseguirão uma nítida redução de comportamentos problemáticos e obterão um maior senso de autoeficácia.


- Introdução
- A criança com diiculdades comportamentais
- Entender e avaliar o comportamento
- Procedimentos baseados na prevenção dos comportamentos-problema
- Procedimentos baseados nas consequências positivas
- Procedimentos baseados nas consequências negativas
- Estratégias neocomportamentais avançadas
- Ensinar a criança hiperativa: mecanismos didáticos
- Afrontar problemas específicos
- Melhorar as habilidades sociais
- Agressividade e autocontrole
- A sobrevivência do professor