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Transtornos da linguagem

Características, avaliação, tratamento

Produto: Livro

ISBN: 978-88-590-0640-4

Data de Publicação: 01/09/2014






A obra foi escrita sobretudo para terapeutas mas pretende reunir e envolver, numa abordagem polivalente, todos os especialistas que trabalham com dificuldades de aprendizagem, tanto na fase de diagnóstico como na fase de terapia.

Reúne, assim, o contributo de várias figuras profissionais para responder à necessidade de abordar as dificuldades de aprendizagem com uma equipa interdisciplinar.

Transtornos da linguagem divide-se em três partes, fortemente ligadas entre si. A primeira parte apresenta as bases teóricas atualizadas e os resultados dos estudos realizados neste âmbito; a segunda aborda o tema da avaliação das crianças com transtornos de linguagem para preparar o tratamento mais eficaz, enfatizando a necessidade de obter provas documentadas sobre a validade da intervenção. A obra termina com uma secção interessante dedicada a experiências médicas realizadas com crianças.

 

Este livro faz parte da série “Terapia em idade de crescimento” que se propõe a criar um quadro global das problemáticas ligadas à comunicação oral e escrita, aos transtornos da linguagem e às dificuldades de aprendizagem.

 


Índice:

 

Apresentação da série “Terapia em idade de crescimento” (Luigi Marotta e Tiziana Rossetto)

Prefácio

Introdução: Transtornos da Linguagem em várias línguas e nos vários âmbitos de elaboração cognitiva (Laurence B. Leonard)

 

PRIMEIRA PARTE O estado atual

CAP. 1 Diferenças individuais e indícios de risco no desenvolvimento inicial da linguagem em crianças monolingues e bilingues (Maria Cristina Caselli, Arianna Bello, Daniela Onofrio, Patrizio Pasqualetti e Paola Pettenati)

CAP. 2 Características da elaboração linguística nas crianças bilingues com transtornos do desenvolvimento da linguagem (Andrea Marini)

CAP. 3 O desenvolvimento fonético e fonológico na aquisição de L1 e L2 (Claudio Zmarich, Loretta Lena e Alessandra Pinton)

CAP. 4 Transtornos fonéticos e fonológicos (Alessandra Pinton, Loretta Lena e Claudio Zmarich)

CAP. 5 Dispraxia Verbal em idade de crescimento: contexto médico e diagnóstico com o transtorno fonológico (Anna Maria Chilosi, Irene Lorenzini, Barbara Cerri e Paola Cipriani)

CAP. 6 Competências cognitivas nas dificuldades da linguagem: para uma nova exposição geral do deficit (Marco Dispaldro)

 

SEGUNDA PARTE Da avaliação ao tratamento

CAP. 7 A avaliação da linguagem: propostas para orientar a observação (Enrica Mariani e Manuela Pieretti)

CAP. 8 A avaliação da linguagem: ferramentas para utilizar com a língua italiana (Luigi Marotta, Sara Bulgheroni e Andrea Marini)

CAP. 9 Eficácia dos tratamentos de reabilitação em crianças com transtornos da linguagem (Beatrice Bertelli, Silvia Moniga e Paola Pettenati)

CAP. 10 A intervenção médica INTERACT2TM para crianças com desenvolvimento tardio da linguagem (Serena Bonifacio)

CAP. 11 Fonologia, jogo e linguagem (Maria Luisa Vaquer e Anna Giulia De Cagno)

CAP. 12 A Dispraxia Verbal em idade de crescimento: da avaliação ao tratamento (Irina Podda)

CAP. 13 O tratamento dos transtornos morfossintáticos de produção (Renata Salvadorini)

 

TERCEIRA PARTE Experiências médicas

CAP. 14 Transtornos fonológicos (Maria Luisa Vaquer)

CAP. 15 A intervenção nos transtornos de linguagem complexos (Valentina Fazio, Ilaria Fontana e Chiara Petagna)

CAP. 16 A Dispraxia Verbal em idade de crescimento: casos clínicos (Irina Podda)

CAP. 17 Transtornos da linguagem e Funções Executivas (Claudia Ronchetti e Serena Rossi)

CAP. 18 A intervenção nos transtornos de linguagem não-específicos (Fabio Quarin e Erika Massaccesi)

CAP. 19 Transtorno da linguagem em crianças em situações de multiculturalidade (Graziella Tarter)

CAP. 20 Transtornos da linguagem morfossintáticos: experiências de reabilitação (Anna Giulia De Cagno e Maria Luisa Vaquer)



Coleção "Fonoaudiologia na idade evolutiva"

Dirigida por Luigi Marotta em colaboração com a FLI – Federação dos Fonoaudiólogos Italianos


Uma coleção para difundir o conhecimento sobre as intervenções nos distúrbios do desenvolvimento com uma abordagem scientific evidence-based.

É voltada aos fonoaudiólogos, mas envolve de fato todos os que trabalham com reabilitação, caracterizando-se pelo espírito interdisciplinar e uma abordagem multiprofissional.

CARACTERÍSTICAS DA COLEÇÃO

A coleção, à luz das mudanças culturais introduzidas pela EBM, se propõe a coletar as contribuições daqueles que, por formação e experiência, estão envolvidos habitualmente nas intervenções fonoaudiológicas nos distúrbios do desenvolvimento, dentro de uma equipe interdisciplinar encarregada destas crianças. A intenção é oferecer um panorama de propostas reabilitadoras nos diferentes perfis de desenvolvimento, juntamente a um enquadramento mais geral das diferentes problemáticas, apresentando novas questões de reflexões ou redefinições conceituais, abordagens consolidadas ou iniciativas mais originais, apoiadas por modelos teóricos de referência reconhecida e plausíveis.

Todos os volumes são caracterizados pela tentativa de conjugar ponderação e entusiasmo, dando espaço seja para contribuição de clínicos importantes que há anos trabalham com distúrbios do desenvolvimento, seja para jovens profissionais que com grande empenho e paixão estão construindo suas prórpias experiências.

O recorte é essencialmente operacional, com apresentação de critérios de enquandramento diagnóstico, de protocolos compartilhados de avaliação, de técnicas de intervenção e de casos clínicos.

A abordagem é baseada no modelo «bio-psico-social», com grande atenção à criança quanto pessoa, ao ambiente no qual vive, assim como aos neuropsicólogos  relacionados.

A coleção «Fonoaudiologia na idade evolutiva» é e será sempre aberta às contribuições de todos aqueles que trabalham com idade evolutiva, como demonstra também a composição do Comitato Científico, que inclui, além de fonoaudiólogos de experiência comprovada, jovens emergentes e especialistas provenientes de outras disciplinas, tais como psicólogos, neuropsiquiatras infantis, otorrinolaringologistas  pedagogos.

TÍTULOS DA COLEÇÃO

Monografias

Os percursos de reabilitação

Manuais de intervenção reabilitativa, caracterizado por um recorte absolutamente prático, sempre Evidence Based.

O COMITATO CIENTÍFICO

Cristina Caselli, psicóloga, I.S.T.C. CNR, Roma
Anna Giulia De Cagno, fonoaudióloga, vice-presidente FLI
Sandra Di Ninni, foniatra, Istituto Nous, Cagliari
Enrica Mariani, fonoaudióloga, ASL Roma C
Deny Menghini, psicóloga, Ospedale Bambino Gesù, Roma
Sara Panizzolo, fonoaudióloga, Ospedale Monaldi, Napoli
Manuela Pieretti, fonoaudióloga, ASL Roma C
Claudia Ronchetti, fonoaudióloga, Centro Seconda Navigazione
Tiziana Rossetto, fonoaudióloga, presidente FLI
Giovanni Valeri, neuropsiquiatra infantil, Ospedale Bambino Gesù, Roma
Stefano Vicari, neurologista, Ospedale Bambino Gesù, Roma

Comitato de coordenação
Valeria Gazerro, psicóloga, Centro di Logopedia "Grillo Parlante", Ladispoli
Claudio Paloscia, neuropsiquiatra infantil, Associazione Astrea, Roma
Chiara Petagna, fonoaudióloga, Centro di Logopedia "Grillo Parlante", Ladispoli
Serena Rossi, fonoaudióloga, profissional liberal, Roma

AS ÁREAS DE INTERESSE DA FONOAUDIOLOGIA

Nos últimos anos as áreas de interesse da fonoaudiologia, dentro dos distúrbios do desenvolvimento se multiplicaram e se modificaram, exigindo sempre mais competências especializadas. Além disso, as crianças que nascem em condições de desvantagem são ainda inúmeras e apresentam patologias capazes de alterar o desenvolvimento cognitivo e neuropsicológico não mais simplesmente enquadráveis aos naquilo que tempos atrás era comomente definido como «déficit cognitivo» (quando não retardo mental) ou «déficit de linguagem» ou «distúrbio de leutura-escrita» e assim por diante.

Estas crianças apresentam de fato patologias complexas e diferenciadas, ainda que em muitos casos em comorbilidade entre elas: patologias que vão dos distúrbios específicos da linguagem o da aprendizagem aos distúrbios da memória ou da atenção, dos efeitos de lesões cerebrais, congênitas ou adquiridas, a outras patologias como por exemplo a epilepsia ou as infecções por HIV o por tratamento com fármacos particulares.

Mas quais são as melhores práticas de intervenção, quais os critérios de avaliação de apropriação, eficiência e eficácia, quais as medidas de outcome a serem utilizadas? Mas justamente estes termos, de apropriação, boas práticas, indicadores de eficácia, equipe multiprofissional e assim por diante, todos utilizados na ação cotidiana pelos reabilitadores, utti termini usati nell’agire quotidiano dai riabilitatori, são geralmente utilizados mais do que qualquer coisa para nos tranquilizar e demosntrar nossa competência em transpor as transformações obtidas nos últimos dez anos no cenário do sistema de saúde italiano.

A EVIDENCE BASED MEDICINE

Medicina Baseada na Evidência (Evidence Based Medicine, EBM) revolucionou o mundo científico, tanto na prática quanto na teoria. De uma medicina autorreferencial, orientada pela experiência das tendências dos especialistas, passamos a uma ciência na qual o que conta são as provas e as evidências científicas.

Uma revolução efetuada também por motivações de tipo econômico, mas que tem modificado profundamente seja os princípios como as orientações no complexo cenário da reabilitação. A EBM, de fato, é um movimento cultural que se difundiu rapidamente a nível internacional, graças a muitos fenômenos qu marcaram a evolução da metodologia da pesquisa clínica e da informação científica. Um dos principais objetivos foi o de colocar em discussão os dogmas ditados por modelos tradicionais da medicina, liberando os operadores de saúde do peso autoritário da opinião de líder assim como era habitual, e oferecer a possibilidade de avaliar de maneira autônoma e crítica a qualidade das próprias escolhas clínicas usand, para as decisões, dados experimentais e bibliográficos.